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MPSC requer fiscalização de falta de alvarás para festa de Carnaval em Joinville


A 17ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville recebeu denúncia de que festa da Liga de Escolas de Samba seria realizada no Mercado Público Municipal sem as autorizações dos órgãos públicos que garantiriam a segurança do evento.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) encaminhou ofício orientando os órgãos públicos a utilizarem seu poder de polícia para fiscalizar a realização do encontro das escolas de samba no Mercado Público de Joinville, marcado para este sábado (25/2), em função da notícia da falta de autorização para realização do evento. A medida foi requerida a fim garantir a segurança dos participantes e a manutenção da ordem pública e não afasta a possibilidade de organizadores buscarem a regularização necessária para que o evento possa ocorrer.

De acordo com o Promotor de Justiça Cristian Richard Stähelin Oliveira, no final da tarde desta quinta-feira (23/2) a 17ª promotoria de Justiça de Joinville recebeu denúncia anônima dando conta que o Mercado Público Municipal, em parceria com a Liga de Entidades Carnavalescas de Joinville e com apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, programou o evento sem contar com as autorizações necessárias.

Segundo a denúncia, o evento não teria alvarás do Corpo de Bombeiros, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Proteção Civil, Polícia Civil e Polícia Militar. Além disso, não teria empresa de saúde contratada para dar suporte. Na manhã desta sexta-feira (24/02), convocou o síndico do Mercado Público para prestar explicações, e este confirmou a ausência de autorização para a realização da festa.

De acordo com o Ministério Público, a exigência dos alvarás é necessária para atestar a garantia da segurança do local e a manutenção da ordem pública. Desta forma, orientou as Polícias Civil e Militar de Santa Catarina e o Município de Joinville a utilizarem seu poder de polícia, dentro das atribuições previstas em lei, e a tomarem as providências legais cabíveis, sem prejuízo de os organizadores buscarem a regularização necessária para que tal encontro possa ocorrer.

Fonte: Ministério Público de Santa Catarina




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